O governo Dilma Rousseff está fadado a entregar o menor crescimento do
país dos últimos 20 anos. A se confirmarem as projeções do mercado, de
expansão do Produto Interno Bruto (PIB) de apenas 2,2% em 2013 e de 2,6%
em 2014, a média anual da atual administração petista será somente de
2,1%, considerando o fraquíssimo resultado do ano passado, de 0,9%, e os
2,7% de 2011.
Em oito anos de mandato, Luiz Inácio Lula da Silva conseguiu fazer o
país crescer, em média, 4% ao ano, e Fernando Henrique Cardoso, 2,2%.
Somados os mandatos de Fernando Collor de Mello e Itamar Franco, o salto
foi de 2,8% ao ano. As estimativas do mercado para 2013 e 2014,
captadas pelo Banco Central por meio do Boletim Focus, são, porém,
otimistas. Há vários analistas apostando pesado em incremento do PIB
neste ano inferior a 2%.
"Nós trabalhamos com a previsão de 2,1% em 2013 e de 2% em 2014.
Portanto, a média de Dilma vai ficar ainda menor", disse o economista
Felipe Salto, da Tendências Consultoria. Segundo ele, vários são os
motivos para o atual governo ter dados tão ruins. "O esgotamento do
modelo de expansão baseado em consumo, a política fiscal expansionista,
que garante avanço do PIB apenas a curto prazo, e a baixa produtividade
do país, por conta da falta de investimentos e de mão de obra
qualificada, condenam o país a crescer pouco", assinalou.
Desemprego
O resultado desses anos seguidos de baixo crescimento no governo Dilma,
destacou Salto, começou a bater no mercado de trabalho, um problema e
tanto para quem deverá tentar a reeleição em 2014. "As taxas de
desemprego estão subindo desde o início do ano e devem aumentar mais
daqui para a frente", estimou.
Fonte: Correio Braziliense
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