segunda-feira, 25 de abril de 2022

Concurso TRT são autorizados em todos os órgãos

 

O Conselho Superior da Justiça do Trabalho autorizou a realização de concurso público para o provimento de cargos em todos os TRT´s.

Segundo o documento que autoriza a realização de novos concursos TRT, os Tribunais Regionais do Trabalho da 4ª, 5ª, 6ª, 8ª, 10ª, 11ª, 12ª, 13ª, 14ª, 18ª, 19ª, 21ª e 23ª Regiões deverão realizar a redistribuição de cargos vagos para o TRT 22ª.

O TRT 22ª (Piauí) está com um déficit elevado no número de servidores. O órgão conta com mais de 100 cargos vagos. A redistribuição de cargos surge para amenizar este problema.

Apenas após a redistribuição dos cargos os tribunais elencados estarão autorizados a realizar um concurso TRT, caso desejem.

Os Tribunais que devem realizar concurso em 2022 são:

  • TRT 3ª região – Minas Gerais;
  • TRT 4ª região – Rio Grande do Sul;
  • TRT 5ª Região – Bahia;
  • TRT 8ª Região – Pará e Amapá;
  • TRT 9ª Região – Paraná;
  • TRT 10ª Região – Distrito Federal e Tocantins;
  • TRT 13ª Região – Paraíba;
  • TRT 14ª Região – Rondônia e Acre;
  • TRT 16ª Região – Maranhão;
  • TRT 17ª Região – Espírito Santo;
  • TRT 18ª Região – Goiás;
  • TRT 19ª Região – Alagoas;
  • TRT 22ª Região – Piauí;
  • TRT 23ª Região – Mato Grosso.

Além disso, caso algum Tribunal Regional do Trabalho necessite de algum aporte orçamentário para realizarem o certame, devem requisitar ao CSJ em até 20 dias.

Importante lembrar que a Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2022 traz uma reserva de 232 vagas para novos concursos da Justiça do Trabalho. Desse total, são 52 para criação e 180 para provimento.

Fonte: Grancursosonline 

segunda-feira, 18 de abril de 2022

Autorizado Concurso para o TRT MG 2022

 Autorizado Concurso para o TRT MG 2022

 O Tribunal Regional do Trabalho de Minas Gerais (3ª região) autorizou a realização do novo concurso para os cargos de Técnico e Analista.

As tratativas com a empresa Fumarc já foram iniciadas e a expectativa é de que o edital seja publicado ainda em 2022.

Além disso, de acordo com a presidência do órgão, existem 425 cargos vagos.

último concurso ofertou aos candidatos vagas em cadastro de reserva para os cargos de Técnico e Analista Judiciário.

A realização do novo concurso para as carreiras de Técnico e Analista do TRT MG foi autorizada durante sessão realizada no dia 7 de abril de 2022.

A formalização da autorização também foi publicada por meio de resolução interna:

Concurso TRT MG autorizado internamente

Salários e Benefícios

Segundo a estrutura remuneratória do quadro de servidores do órgão, o vencimento básico inicial varia entre R$ 1.621,12 e R$ 5.189,71. Os valores apresentados abaixo já estão acrescidos da Gratificação de Atividade Judiciário (GAJ), mas o servidor pode receber também outras gratificações que aumentam ainda mais o valor.

Analista Judiciário:
Inicial: R$ 12.455,30
Final: R$ 18.701,52

Técnico Judiciário:
Inicial: R$ 7.591,37
Final: R$ 11.389,39

Além do vencimento, os servidores também podem receber os seguintes benefícios:

  • Auxílio-alimentação: R$ 910,08
  • Assistência pré-escolar: R$ 719,62
  • Auxílio-transporte: R$ 126,72
  • Exames periódicos: R$ 215,00
  • Assistência médica e odontológica: R$ 215,00

Atribuições dos principais cargos

Analista Judiciário – Oficial de Justiça Avaliador Federal

  • Executar citações, notificações, intimações e demais ordens judiciais, certificando no mandado o ocorrido;
  • Executar penhoras, avaliações, arrematações, praças e hastas públicas, remissões, adjudicações, arrestos, sequestros, buscas e apreensões, lavrando no local o respectivo auto circunstanciado.

Analista Judiciário – Área Judiciária

  • Analisar petições e processos, confeccionar minutas de votos, emitir informações e pareceres;
  • Proceder a estudos e pesquisas na legislação, na jurisprudência e na doutrina pertinente para fundamentar a análise de processo e emissão de parecer;
  • Fornecer suporte técnico e administrativo aos magistrados, órgãos julgadores e unidades do Tribunal;
  • Inserir, atualizar e consultar informações em base de dados;
  • Verificar prazos processuais.

Analista Judiciário – Área Administrativa

  • Realizar tarefas relacionadas à administração de recursos humanos, materiais, patrimoniais, orçamentários e financeiros, de desenvolvimento organizacional, licitações e contratos, contadoria e auditoria;
  • Emitir informações e pareceres;
  • Elaborar, analisar e interpretar dados e demonstrativos;
  • Elaborar, implementar, acompanhar e avaliar projetos pertinentes à área de atuação;
  • Elaborar e aplicar instrumentos de acompanhamento, avaliação, pesquisa, controle e divulgação referentes aos projetos desenvolvidos;
  • Atender ao público interno e externo.

Analista Judiciário – Área Apoio Especializado

  • Executar atividades relacionadas a prevenção e controle de riscos dos locais de trabalho e das instalações e equipamentos;
  • Elaborar, acompanhar e avaliar projetos pertinentes a segurança e à higiene do trabalho;
  • Vistoriar, avaliar, realizar perícias, emitir pareceres e laudos técnicos; propor políticas, programas, campanhas educativas, treinamento, normas e regulamentos de segurança do trabalho;
  • Acompanhar e fiscalizar obras e serviços.

Técnico Judiciário – Área Administrativa

  • Prestar apoio técnico e administrativo pertinente às atribuições das unidades organizacionais;
  • Executar tarefas de apoio à atividade judiciária;
  • Arquivar documentos;
  • Efetuar tarefas relacionadas à movimentação e à guarda de processos e documentos;
  • Atender ao público interno e externo;
  • Classificar e autuar processos;
  • Realizar estudos, pesquisas e rotinas administrativas.

Último concurso TRT MG

O último concurso TRT MG foi realizado em 2015 sob organização da Fundação Carlos Chagas, a FCC. Na ocasião, foram ofertadas vagas somente para cadastro reserva.

Conforme dito logo no início do artigo, o certame teve sua validade prorrogada por mais dois anos, portanto, o edital segue válido até setembro deste ano, não podendo ser prorrogado novamente.

Foram registrados 134.270 candidatos inscritos, sendo que o cargo com maior procura foi o de Técnico Judiciário – área Administrativa, com 65.793 inscritos, o que corresponde a 49% do total de inscrições.

Especialidades contempladas no concurso

Analista Judiciário

  • Área Judiciária – Oficial de Justiça Avaliador Federal
  • Área Judiciária
  • Área Administrativa
  • Área Administrativa – Contabilidade
  • Área Apoio Especializado – Estatística
  • Área Apoio Especializado – Arquitetura
  • Área Apoio Especializado – Arquivologia
  • Área Apoio Especializado – Biblioteconomia
  • Área Apoio Especializado – Comunicação Social
  • Área Apoio Especializado – Enfermagem
  • Área Apoio Especializado – Engenharia (Civil, Elétrica, Mecânica e Segurança do Trabalho)
  • Área Apoio Especializado – Fisioterapia
  • Área Apoio Especializado – Historiador
  • Área Apoio Especializado – Medicina (Cardiologia, do Trabalho e Psiquiatria)
  • Área Apoio Especializado – Odontologia (Endodontia, Pediatria e Prótese)
  • Área Apoio Especializado – Psicologia
  • Área Apoio Especializado – Serviço Social
  • Área Apoio Especializado – Tecnologia da Informação

Técnico Judiciário

  • Área Administrativa
  • Área Administrativa – Contabilidade
  • Área Apoio Especializado – Enfermagem
  • Área Apoio Especializado – Tecnologia da Informação

Etapas do concurso

Com duração total de 4 horas e 30 minutos, os candidatos tiveram que realizar uma prova objetiva de conhecimentos básicos e específicos com 60 questões, além de um estudo de caso com duas questões. Ambas as provas possuíam caráter eliminatório e classificatório.

  • Conhecimentos Básicos – 20 questões (peso 1)
  • Conhecimentos Específicos – 40 questões (peso 3)
  • Estudo de Caso – 2 questões (peso 1)

Conhecimentos básicos para todos os cargos:
Língua Portuguesa
Regimento Interno do TRT da 3ª Região

Nomeações

Desde a homologação, em dezembro de 2015, já foram nomeados 444 candidatos, sendo que 34 renunciaram à nomeação:

  • TJAA: 304 nomeados
  • AJAJ: 66 nomeados
  • OJAF: 43 nomeados
  • Técnico Judiciário, especialidade T.I.: 10 nomeados
  • Analista Judiciário, especialidade Medicina: 02 nomeados
  • Analista Judiciário, especialidade Biblioteconomia: 02 nomeados
  • Analista Judiciário, especialidade Comunicação Social: 03 nomeados
  • Analista Judiciário, especialidade Contabilidade: 04 nomeados

01 nomeado cada:

  • Analista Judiciário, especialidade Engenharia (Civil)
  • Analista Judiciário, especialidade Medicina (Psiquiatria)
  • Analista Judiciário, especialidade Medicina (Cardiologia)
  • Analista Judiciário, especialidade Arquitetura
  • Analista Judiciário, especialidade Estatística
  • Analista Judiciário, especialidade Arquivologia
  • Analista Judiciário, especialidade História
  • Analista Judiciário, especialidade Psicologia
  • Analista Judiciário, especialidade Serviço Social
  • Analista Judiciário, especialidade Enfermagem
Fonte: Estratégia Concursos

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Funcionários preferem crítica construtiva a elogio, diz pesquisa

A maioria dos profissionais prefere receber críticas construtivas de seus chefes e acham que seu desempenho melhoraria se recebessem esse tipo de feedback com mais frequência a maior parte, inclusive, prefere receber uma avaliação crítica do seu trabalho do que elogios.

É o que mostra um levantamento global da consultoria americana Zenger Folkman, com mais de 2.500 funcionários de empresas de diversos países. De acordo com os dados, 57% preferem receber feedback "corretivo", o que inclui sugestões de como melhorar o trabalho ou comentários sobre processos que poderiam ser otimizados. Em comparação, 43% dos funcionários dizem preferir feedback positivo, como elogios e comentários que reforçam a qualidade do trabalho feito.

Ao todo, 72% dos participantes acham que seu desempenho melhoraria se eles recebessem mais críticas construtivas dos superiores. "As pessoas acreditam que o feedback crítico é essencial para o desenvolvimento da carreira", diz o CEO da consultoria, Jack Zenger. "Mas com frequência seus gestores não se sentem confortáveis para oferecer esse tipo de resposta". Segundo o estudo, os participantes tendem a evitar dar feedback negativo ou crítico com a mesma proporção com que gostam de receber elogios.

Para Zenger, os resultados mostram que a capacidade de dar feedback negativo e críticas construtivas é essencial para gestores. "Essa habilidade é chave em cargos de liderança e pode ser o diferencial que melhora o desempenho da sua equipe", diz.

Fonte: Valor Econômico

70% de ex-alunos de cursos técnicos têm emprego em um ano pós curso


Pesquisa encomendada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) ao Ibope mostra que mais de 70% dos ex-alunos de cursos técnicos de nível médio conseguem emprego no primeiro ano depois do curso. O estudo foi divulgado nesta terça-feira (25).

A pesquisa ouviu 2.002 pessoas com mais de 16 anos em 143 municípios sobre a educação profissional. Os resultados darão subsídios para definir a oferta de vagas pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai).

De acordo com o levantamento, 90% dos entrevistados concordam que quem faz ensino técnico tem mais oportunidades no mercado de trabalho e 82% afirmam que os profissionais com certificado de qualificação profissional têm salários maiores.

Quando questionados sobre as razões para optar pela educação profissional, 53% dizem que ela permite ingresso mais rápido no mercado de trabalho; 47%, que têm o desejo de se qualificar em uma profissão específica; e 28%, que ela amplia as oportunidades de acesso ao mercado de trabalho.

São as instituições do sistema S (Senai, Senac, Senar e Sebrae) as principais ofertantes da formação profissional técnica no Brasil. De acordo com o estudo, 43% das pessoas que fazem ou já fizeram cursos profissionalizantes estudaram em uma dessas entidades. A rede privada vem em segundo lugar com 37% das respostas, seguida da rede pública com 20%.

Baixa procura pelo ensino técnico
Apesar de na avaliação da população, os cursos técnicos e profissionalizantes serem um caminho rápido para conseguir emprego, a procura pela educação profissional ainda é baixa no Brasil.

Segundo a pesquisa, apenas um em cada quatro brasileiros já frequentou ou frequenta algum curso de educação profissional. As principais razões para que 75% da população nunca tenham feito cursos de formação profissional são falta de tempo para estudar (40%), falta de recursos para pagar (26%), falta de interesse (22%).

A pesquisa realizada pelo Ibope apontou que 44% dos brasileiros entre 16 e 24 anos estudam atualmente. A maioria está no ensino superior (18%), seguido do ensino médio (15%) e do ensino fundamental (5%). O ensino profissional é opção de apenas 3% deles, mesmo percentual dos que fazem ensino médio vinculado ao técnico.

Nas 34 nações mais desenvolvidas, a média dos jovens fazendo educação profissional é 35%, segundo a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). No Brasil, a pesquisa do Ibope revelou que fica em 6%, somando os que cursam o ensino médio integrado ao técnico e apenas o ensino profissional.

Fonte: G1

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

De cada 10 jovens, 6 terão velhice difícil

Trabalhadores não se dão conta do risco de o benefício da Previdência ser menor do que imaginam, o que torna indispensável poupar
"Achei que teria uma aposentadoria maior. O que ganho é muito pouco para sobreviver"
Alpino Ribeiro dos Santos, aposentado

Aos 65 anos e recém-aposentado, Alpino Ribeiro dos Santos não esconde a frustração ao falar do salário mínimo que, todos os meses, entra na sua conta bancária. Ele atuou, paralelamente, como contador e produtor rural por mais de 30 anos e alternou fases com carteira assinada e como trabalhador informal. No total, contribuiu 22 anos e oito meses à Previdência Social. Em alguns momentos, chegou a pagar a cota máxima sobre 10 salários mínimos. Já na terceira idade, na hora de fazer as contas, surpreendeu-se: o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) deu a ele o direito de receber o piso do benefício, hoje de R$ 724.

"Com esse período todo de contribuição, achei que teria uma aposentadoria maior. O que ganho é muito pouco para sobreviver", lamenta Alpino. Ele não tem esposa nem filhos. Vive sozinho numa área de chácaras no Núcleo Bandeirante, emprestada pelo governo aos produtores rurais. Lá, planta de tudo, principalmente verduras. Antes, comercializava a safra inteira. Agora, muita coisa se perde, pois não dá conta de pagar um ajudante para a colheita. "Um trabalhador rural cobra entre R$ 80 e R$ 100 por dia. Não consigo pagar. Uma roçadeira custa R$ 2,5 mil (ao mês). Além disso, a minha saúde não me permite mais acompanhar de perto a atividade", conta ele, que sofre de labirintite.

Tendência a piorar

O relato de Alpino é o retrato do que ocorre em boa parte do país. Quase a metade dos idosos recebe hoje entre US$ 4 (R$ 9,60) e US$ 10 (R$ 24) por dia de benefício, o equivalente a um salário mínimo ou menos. Mas a situação pode piorar. Estudo do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) mostra que 60% dos jovens que estão ingressando agora no mercado de trabalho chegarão à aposentadoria, em 2050, sem ter gerado economia para levar uma velhice com qualidade. Além de não contribuírem o suficiente à Previdência, não têm consciência do quanto é importante poupar agora para garantir qualidade de vida na fase em que os gastos com saúde tendem a aumentar.

O quadro é agravado pelo fato de que, daqui a 36 anos, o número de pessoas com idade superior a 65 anos deve aumentar em quatro vezes em relação ao que existe hoje. Os octogenários serão seis vezes mais numerosos. Não à toa a ampliação do total de idosos e a queda na taxa de natalidade colocam em xeque a capacidade do sistema de Previdência de sustentar o atual modelo e deixam os políticos em maus lençóis. Quando o Brasil mais velho se tornar realidade, os idosos representarão até 30% do eleitorado.

Equívocos

Para ter condições de sustentar esse grande contingente de futuros idosos, o governo reconhece que uma nova reforma é necessária, mas está distante de ocorrer. "O Congresso e a sociedade, sobretudo as centrais sindicais, estão com todas as atenções voltadas ao fator previdenciário, quando deveriam estar debatendo o futuro do sistema de aposentadorias e pensões. Não existe uma discussão mais ampla no Legislativo, como se não houvesse um sério problema a ser resolvido", diz o ministro da Previdência Social, Garibaldi Alves Filho.

No entender do ministro, os maiores prejudicados serão os jovens de hoje, que correm o risco de não terem uma Previdência capaz de ao menos garantir dignidade. "Grande parte dos problemas futuros poderiam ser evitados agora se tivéssemos um sistema com idade mínima para aposentadoria. O envelhecimento da população é mais grave no Brasil porque as pessoas não têm consciência da importância de poupar e desconhecem a necessidade de se ter uma programa de aposentadoria saudável", completa.
Guaraci Leão, 79, sabe muito bem o que é um sistema ruim, que quase nada lhe provém. "Os jovens não sabem, mas é preciso ser muito controlado com o dinheiro para viver bem quando ficarem velhos", destaca o mineiro, hoje brasiliense, como gosta de se declarar. Ele recebe R$ 3,3 mil por mês do INSS, sustenta a mulher, duas filhas e cinco netos que moram com ele em uma casa no Guará. Quando jovem, trabalhava na área de transporte urbano do Distrito Federal. Contribuiu com a Previdência durante toda a vida e acredita que deveria ter um benefício maior.

"Ao pagar R$ 400 de água, mais R$ 800 de luz e outros R$ 400 de telefone, vai-se boa parte da aposentadoria. Às vezes, fico pensando como dou conta de tudo", ressalta Guaraci. "Felizmente, minha mulher me ajudou a economizar durante toda a vida. É a poupança que me serve de apoio", completa. "Mesmo assim, não é fácil. Na hora do aperto, corro em busca de ajuda do Estado." Saúde e remédio vêm do setor público. "Se for pagar um plano de saúde, não terei o que comer", admite. Para reduzir o sufoco e garantir o maior benefício possível, ele adiou o quanto pôde a aposentadoria. "Já tinha quase 70 quando pendurei as chuteiras. Fui obrigado", afirma.


Conta de chegada
O fator previdenciário, criado em 1999, é uma fórmula que reduz o valor a ser recebido pelo aposentado caso requisite o benefício ainda muito novo. A conta considera a quantidade de anos que faltam para que a pessoa atinja a expectativa de vida corrente, estimada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A fórmula também leva em conta quanto tempo de contribuição o cidadão tem. Logo, da mesma forma que o fator pode diminuir o valor recebido para quem aposenta cedo, permite também aumentar a aposentadoria de quem solicita o benefício depois.

 Fonte: Correio Braziliense